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Monday, November 29, 2004

O Primeiro-Ministro  

Suspendeu a actividade.
O Governo segue dentro de momentos
Ou talvez não.

Wednesday, November 17, 2004

Maços, Pacotes de Moralidade 

A oposição quer proibir o fumo do tabaco em bares e discotecas. Faz imenso sentido. Quem vai sair à noite, arriscar-se a ficar sem tímpanos e encharcar-se em álcool, tem de ser protegido do fumo.

A próxima medida em que a oposição está a pensar deve ser proibir os vivos porque correm imenso risco de morrer.

O Primeiro Ministro acha que os cidadãos têm o direito de se matar, até porque é a única alternativa aos impostos. Por isso o governo não quer saber do que eles fazem aos seus órgãos. O tabaco, as drogas, o piercing, a ginástica rítmica, dar a volta ao Santuário de Fátima de joelhos, etc... são opções privadas e cabe exclusivamente ao dono de cada espaço decidir se as aceita ou não.

Vote em mim – Um governo serve para governar não para dar lições de moral.

Monday, November 15, 2004

Não há paciência para o governo.  

É espantoso verificar como tudo o que o estado faz, faz mal, faz tarde, faz caro. A sáude, a educação a justiça. É uma tristeza. Mais triste ainda é para os desgraçados que trabalham na função pública. Gastam as suas vidas em buracos sombrios, recebem uma miséria e nunca chegam a fazer nada de útil ao mundo.

Em Espanha, o estado custa 211€ a cada espanhol. Em Portugal o estado custa 280€ a cada português. Qualquer caramelo que tenha atravessado a fronteira em busca de caramelos sabe que o estado espanhol é muito mais útil e interessante que o português.

E porque será? A oposição acha que é porque tem azar. Eles bem tentam, fazem leis e decretos, reformulam ministérios e nada. Nunca mais conseguem tapar o buraco.

O governo sabe que os organismos apenas procuram o seu crescimento hegemónico e que enquanto tiverem alimento crescem sem parar. Assim, cabe ao maior organismo de todos limitar o crescimento dos parasitas. A economia tem de se livrar dos organismos sem limite ao seu crescimento.

São parasitas todas as funções que:
1) Não dependem de resultados objectivos para o seu financiamento
2) Não são pressionadas por concorrentes que têm o mesmo objectivo
Pensando bem a única organização do estado que não é parasita é a cobrança de impostos e mesmo assim....

Medidas do Primeiro Ministro para acabar com o parasitismo funcional
- Todas as instituições do estado são desagregadas em unidades concorrenciais e autonomizadas/privatizadas.
- O estado deixa de manter funções por mais do que 10 anos. Após esse tempo a função é externalizada.

Vote em mim – Havia de ser giro de se ver. Por exemplo um museu a precisar de vender bilhetes para pagar os ordenados dos seus funcionários.

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