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Wednesday, January 19, 2005

Ainda está morto? 

Em Portugal, por incrível que pareça, as Certidões de Óbito tem validade de três meses. Sim, em Portugal, a função pública, só garante que um tipo está morto durante três meses. Depois, depois é outra conversa, nunca se sabe, ele acontece cada uma.

É verdade que já aconteceu uma vez, há dois mil anos atrás, mas foi ao fim de 3 dias, por isso, nem para o caso do próximo filho de Deus ser português (podia ser, o primogénito é Palestiniano), dizia-se, nem para a ressurreição a Certidão de Óbito serve, porque o dito poderia andar 2 meses e 27 dias por aí de certidão de óbito em punho.

Sim e não fica por aqui, também as certidões de nascimento têm 3 meses de validade. É que nunca se sabe, a criancinha pode desnascer de um momento para o outro.

Caramba. A função pública não se enxerga? Aquelas alminhas que passam os seus dias na conservatória não têm vergonha de passar certidões de óbito válidas por 3 meses? Esta nem a oposição social-burocrata era capaz de se lembrar.

Claro que o Primeiro-Ministro resolve o problema. Conservatórias? Não há, fecham. Notários, idem aspas, bye-bye. O governo vai licenciar operadores de cadastro para registar os bens imóveis, os veículos e etc. Claro que os operadores serão responsáveis (financeiramente) pelos bens que registam, ou seja: Não está cadastrado não é de ninguém, pode ser apropriado por quem quiser, se está cadastrado pode ser vendido livremente que é da responsabidade do operador garantir que o bem existe.
Já para o estado passa apenas a haver uma personalidade jurídica única (a fiscal).

Vote em mim – A não ser que seja funcionário público porque corre o risco de ter que ser útil a quem paga os impostos.

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