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Monday, October 27, 2003

Eu também quero aparecer nas notícias. 

A comunicação social anda cheia de sexo. Entre as mininas de Bragança, a cobertura internacional à pedófilia, e as fusões dos grupos económicos. A imprensa parece destinada a substituir-se ao Canal18.

Este assunto levanta muitas opiniões algo contraditórias, umas afirmam que afinal o tamanho interessa outras acham que os meios deviam ser bem constituídos enquanto se calhar queriam é que a coisa fosse feita com jeitinho.

Já a oposição, entre a espada da liberdade de imprensa e a parede do financiamento dos meios de comunicação social prefere baralhar para dar opinião. Assim, financiam um serviço publico muito útil enquanto voz do dono (e pouco mais) enquanto namoram as audiências dos grupos privados permitindo que estes se concentrem ou que vendam a linha editorial.

O meu governo sabe que a linha entre a censura e a regulação da imprensa é demasiado ténue. Assim, compreendendo que o quarto poder tem de poder dizer o que lhe apetece e que quer seja os estado quer sejam os grupos privados, alguém vai ter de financiar os meios e como tal resistir à tentação de os usar como voz do dono. Em vez de impor a sua opinião o meu governo vai impor a diversidade de opinião.

Medidas do primeiro ministro para a comunicação social
1) Fim do serviço público.
2) Imposição de leis anti-trust especialmente cerradas na comunicação social

Vote em mim – A forma de ter liberdade de opinião é garantir que há, pelo menos, uma segunda opinião. O meu governo não decide o que é certo, nem o que é cultura, nem o que é português. O meu governo garante que há multiplicidade de opiniões.

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