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Monday, October 13, 2003

A multa da cooperativa 

Quem tem um carro é culpado. Porque das duas uma. Ou é culpado de usar o parquímetro sem pagar, exceder o limite de velocidade, pisar traços contínuos, ultrapassar onde não devia, cruzar num amarelo muito tinto, etc. Ou então ainda não chegou a onde quer que ia.

O transito em Portugal é mais magrebino que europeu. Aliás é ao volante que mais se nota quanto os portugueses são elementos infiltrados deixados na Europa pelos mouros.
Temos mais carros por quilómetro de estrada que qualquer outro, mais acidentes, mais trânsito, mais buracos, mais em tudo o que não devíamos ter.

A oposição acha que a solução é ter um código de estrada punitivo, GNR/BTs barrigudos mal pagos e corruptos, um sistema de multas sem cadastro em que só paga quem quer e aplicar a velha máxima governativa da vista grossa às leis pesadas. Enfim, a costumeira hipocrisia da oposição. Proíbe mas não aplica. Por exemplo, se a oposição acha que a velocidade nas auto-estradas é de 120km/hora é excessiva porque é que não exige limitadores de velocidade nos carros?

O Meu governo sabe que muitas das leis que temos só servem para ser ignoradas e que das duas uma, ou a lei se aplica ou se acaba com a lei.



Medidas do primeiro-ministro para domesticar o transito:
- Anulação das regras que ninguém cumpre (estacionamento no passeio, velocidade na auto-estrada, horários dos camiões, etc).
- Cobrar as multas (cobrança automática das multas no banco ou na conta do IRS/Seg-Social).
- Instalação maciça de inibidores (pinos nos passeios, rotundas nos cruzamentos, câmaras nos semáforos, etc.)
- Portagens em tudo quanto é estrada congestionada (esquemas do género do “congestion charge” de Londres e portagens em todas as vias rápidas).

Vote em mim – Um governo que só obriga aquilo que exige, num estado onde não compensa fugir à regra. Se não é obrigado a fazer não é obrigatório fazer.

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