Wednesday, November 12, 2003
4 histórias verdadeiras: Kafka no MSST
No tempo da oposição foi uma data de gente para o desemprego. Profissionais qualificados, arranjariam solução em breve, mas entretanto pediram o subsidio: uma trabalheira, Seg.Social, o Centro de Emprego, esperar, sofrer, enfim, sempre era para receber.
Os meses passaram-se e os ditos contribuintes arranjaram novos empregos. Havia que cancelar o subsidio. Agora sim, a máquina devia funcionar. Pois.
O processo para deixar de receber (deixar de receber) é o seguinte:
1) O novo patrão informa a SegSocial que tem um empregado novo
2) O empregado informa o Centro de Emprego que já arranjou emprego
3) O empregado informa a SegSocial que tem um emprego
4) O empregado e o patrão começam ambos a descontar para a Seg.Social
Tudo certinho e a resposta foi:
- Um recebeu mais duas cartas a ameaçar que cancelariam a inscrição no Centro de Emprego se faltasse à formação;
- Outro recebeu um mês de subsidio a mais do que merecia e honestamente quis devolver. Como o pagamento veio atrasado e em bolo, a Seg. Social não quis aceitar a devolução do excedente e sugeriu que se devolvesse tudo para depois voltar a pedir apenas o montante correcto!
- Um terceiro ainda não recebeu nada, nem uma carta, nem um tostão, é invisível;
- O melhor fica para o fim, depois de descobrirem que haviam pago alguns meses a mais, a Seg.Social exigiu a devolução de parte desse valor para, no mês seguinte, esquecer-se e voltar a pagar aquilo que a própria Seg.Social já sabia ser indevido.
Vote em mim – Se o meu governo não tomar conta disto esta vítima vai ter mais dificuldade em deixar de receber do que arranjar um emprego.
Os meses passaram-se e os ditos contribuintes arranjaram novos empregos. Havia que cancelar o subsidio. Agora sim, a máquina devia funcionar. Pois.
O processo para deixar de receber (deixar de receber) é o seguinte:
1) O novo patrão informa a SegSocial que tem um empregado novo
2) O empregado informa o Centro de Emprego que já arranjou emprego
3) O empregado informa a SegSocial que tem um emprego
4) O empregado e o patrão começam ambos a descontar para a Seg.Social
Tudo certinho e a resposta foi:
- Um recebeu mais duas cartas a ameaçar que cancelariam a inscrição no Centro de Emprego se faltasse à formação;
- Outro recebeu um mês de subsidio a mais do que merecia e honestamente quis devolver. Como o pagamento veio atrasado e em bolo, a Seg. Social não quis aceitar a devolução do excedente e sugeriu que se devolvesse tudo para depois voltar a pedir apenas o montante correcto!
- Um terceiro ainda não recebeu nada, nem uma carta, nem um tostão, é invisível;
- O melhor fica para o fim, depois de descobrirem que haviam pago alguns meses a mais, a Seg.Social exigiu a devolução de parte desse valor para, no mês seguinte, esquecer-se e voltar a pagar aquilo que a própria Seg.Social já sabia ser indevido.
Vote em mim – Se o meu governo não tomar conta disto esta vítima vai ter mais dificuldade em deixar de receber do que arranjar um emprego.