Sunday, November 02, 2003
Arrumar a casa antes de protestar com a da vizinha
A oposição quer fazer um referendo à proposta de constituição europeia. Mas a oposição também acha que esse referendo não deve ser feito ao mesmo tempo das eleições para o parlamento europeu. Isto apesar de não apresentar nenhuma razão concreta para isso. Excepto claro aquela picuinhice em que a oposição já nem se lembra de porque é que pôs na constituição.
A Constituição Portuguesa tem artigos sobre tudo e mais um par de botas, para lei das leis são demasiadas leis. Lá diz que não se pode referendar ao mesmo tempo que se elege. Este caso demonstra quanto esta restrição é tonta. Que mal vem ao mundo em fazer simultaneamente uma eleição inútil (a distribuição dos euro-tachos) e um referendo sobre algo que ninguém leu. O facto de apenas se ter discutido a inclusão do cristianismo no preâmbulo é a demonstração que ninguém teve sequer paciência para ler mais do que o primeiro capítulo.
O Governo lembra que num estado democrático e sem censura, a informação não é um direito, é um dever, por isso não vai dar ouvido às ladainhas dos populares que se queixam de falta informação.
O Primeiro Ministro acha que este é um caso paradigmático da falta de preocupações úteis dos consticionalistas, por isso:
- Não vai referendar a constituição europeia – Uma coisa que ninguém leu não merece ser referendada.
- Retirar da constituição a impossibilidade de referendar e eleger ao mesmo tempo - -uma bizantinisse uma das coisas que não tem nada que estar na constituição.
Vote em mim – Se nem a nossa constituição é útil, para que anda tanta gente preocupada com o preâmbulo da constituição europeia.
A Constituição Portuguesa tem artigos sobre tudo e mais um par de botas, para lei das leis são demasiadas leis. Lá diz que não se pode referendar ao mesmo tempo que se elege. Este caso demonstra quanto esta restrição é tonta. Que mal vem ao mundo em fazer simultaneamente uma eleição inútil (a distribuição dos euro-tachos) e um referendo sobre algo que ninguém leu. O facto de apenas se ter discutido a inclusão do cristianismo no preâmbulo é a demonstração que ninguém teve sequer paciência para ler mais do que o primeiro capítulo.
O Governo lembra que num estado democrático e sem censura, a informação não é um direito, é um dever, por isso não vai dar ouvido às ladainhas dos populares que se queixam de falta informação.
O Primeiro Ministro acha que este é um caso paradigmático da falta de preocupações úteis dos consticionalistas, por isso:
- Não vai referendar a constituição europeia – Uma coisa que ninguém leu não merece ser referendada.
- Retirar da constituição a impossibilidade de referendar e eleger ao mesmo tempo - -uma bizantinisse uma das coisas que não tem nada que estar na constituição.
Vote em mim – Se nem a nossa constituição é útil, para que anda tanta gente preocupada com o preâmbulo da constituição europeia.