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Sunday, November 09, 2003

Um jantar de família 

Tios, primos, avós, todos contentes juntam-se numa almoçarada. Depois dos habituais excessos de calorias e ácool, vem a conta.
Os avós, reformados, com uma pensão miserável escusam-se a pagar, ninguém liga, os pobres também pouco comem.
Os pais, tios, cunhados e restantes adultos produtivos, preparam-se para dividir a conta. Estranhamente os que melhor parecem viver: empresários, comerciantes, trabalhadores liberais, etc. Escusam-se muito ocupados com telemóveis, cartões e negócios e fogem à conta.
Semm opção e mal servidos, os país, encolhem os ombros e resolvem-se a acartar com a despesa, mas não deixam gorjeta. Esperam que os filhos mais velhos, estudantes universitários, o façam.
A restante família fica incrédula quando a matula se empertigaita e grita: "Não pagamos!"

As propinas estão para o financiamento do ensino superior como uma gorjeta para um restaurante, são 10% da conta! Que opinião ter de quem, depois de comer, discute a gorjeta? Pelo menos não estarão à vontade com a matemática!

O ensino superior é um investimento na formação das pessoas (!!!) destinado a proporcionar-lhes melhores condições de vida futura (é mesmo!). Assim nada como fazer os beneficiários pagarem por esse investimento, mas dando-lhes tempo.

O Primeiro Ministro informa que em vez de discutir a gorjeta, cada aluno do ensino superior deveria aproveitar o empréstimo (sem juros) relativo a todo o valor do seu curso. Esse valor depois será pago, via impostos, ao longo da vida produtiva do futuro-diplomado.

Vote em mim - A conta do ensino superior divididos por 25 anos, são menos de 20 contos por mês, Não é muito! Se alguém vai para a universidade ao menos que o faça para conseguir um aumento de 20 contitos, porque, se nem com o curso consegue um aumento de 20 contitos, então ó filho, deixe-se disso!

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