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Wednesday, December 10, 2003

Se os empresários estrangeiros decidem melhor que os nossos  

Houve uns indivíduos que mandaram uma carta ao PR a queixar-se da sua incapacidade para manter os centros de decisão em Portugal (o Gabinete do Primeiro Ministro também não sabe a quem se aplica o “sua incapacidade”).

Passados uns meses as consequências foram:
- Dos 40 signatários da proposta, 27 venderam parte do que tinham, 3 não tem nada para vender e 10 não arranjam comprador.
- As empresas geridas pelos signatários continuam tão ineficientes como sempre foram. Ou pelo menos é o que diz o preço delas em Bolsa.
- Apesar dos signatários serem podres, a sua lamúria deu-lhes entrada no noticiário da TVI destronando uma criancinha doente e dois idosos negligenciados.

A oposição acha que as grandes empresas são para proteger tal como os pobrezinhos, aliás se toda a gente tem direito a choramingar por mais um subsídio porque é que os homens mais ricos do país haviam de fugir à regra? Não são eles cidadãos algo cumpridores e avessos ao IRS como os demais?

O Governo julga que as empresas são instituições auto-suficientes e que os condicionamentos industriais só lixam é o cliente no curto prazo e toda a gente no longo.

Medidas do Primeiro Ministro para a preservar os centros de decisão:
- Acabar com cartéis e monopólios – Enquanto houver empresas satisfeitas a economia não mexe.
- Redução das barreiras à entrada – Quem sabe se nos mercados “há espaço para um ou para quinze” é o mercado.

Vote em mim – As empresas boas são as trabalham bem. Os centros de decisão que interessam são aqueles que tomam boas decisões. Se as que existem não são competentes o suficiente para resistirem ao mercado, que venham novas.

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