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Thursday, January 08, 2004

Dão se casas!  

Uma das medidas mais fantasiosas da oposição foi o “programa de erradicação das barracas”. Aparentemente toda a gente achou bem.

E o eleitor/contribuinte? Não pagou a casa onde vive? Porque é que hão-de ser as câmaras a dar casas a quem vive nas barracas? Por acaso dá o governo casas a toda a gente? Parece que o argumento era a prevenção da criminalidade e a reinserção social. Os bairros de lata são ninhos de traficantes e insegurança, condenando os seus habitantes à marginalidade, havia que acabar com isso. E o que fez a oposição? Criou a Zona J, e outros bairros sociais que tais, todos eles iguais. Concentrando as famílias em risco em zonas esconsas. Tudo para o exclusivo ganho do lobby do betão, que não sendo competente para fazer casas para vender faz casas para dar às custas do contribuinte


O Governo reconhece que as concentrações de famílias em risco potencia a marginalização, no que termina por ser uma espiral de violência. Por isso é que não substitui barracas horizontais por bairros sociais verticais. A Pragmatocracia implica que só recebe bens quem prestar uma contribuição de contrapartida. Der algo em troca.

Medidas do Primeiro Ministro para a resolução a longo prazo (o mal está feito, resolver demora) dos bairros problema:
- Os novos licenciamentos passam a prever “casas de porteira”, casas essas que são atribuídas às famílias em risco, sob a condição de limparem as zonas comuns, pagarem uma renda reduzida e integrar-se.
- O património desocupado das instituições pseudo-públicas (Cãmaras, Mesiricórdias, etc) cedido para realojamento de renda subsidiada reconvertendo para o inquilino ao fim de 15 anos sem incidentes.
- Proibir as “zonas sociais” demolindo progressivamente as zonas problema esvaziadas.

Vote em mim – A reinserção implica a dispersão das bolsas de marginalizados.

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