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Wednesday, February 04, 2004

Portugal no seu melhor 

A Oposição descobriu que Portugal fica a ocidente. Depois de anos a estudar o planisfério, desorientados com um rectângulo que fica ali tão no meio. A Oposição, qual jangada de pedra, partiu para oeste.

A história conta-se assim: Há uns meses, o ICEP (esse ATL de boys sem paciência para ler dossiers) achou que Portugal deveria “apostar no oceano”. Como de costume não se preocupou com miudezas do tipo:
- O que é que o “oceano” vende? (compre cortiça porque é do oceano? Compre automóveis porque são do oceano?)
- Porque é que o “oceano” é uma coisa mais portuguesa do que dos outros países que ganham a Taça América?

Entretanto, um génio da magia negra (tremei Maya, fugi Alexandrino) anunciou que a solução para Portugal estava no ocidente. Também este se esqueceu de explicar porque é que alguém havia de comprar uma coisa “do ocidente”, ou porque é que Portugal (que tem uma longitude 10º) havia de ser mais a ocidente que tantos outros.

O costume, parvioces sem sentido. Mas, eis senão quando, se dá a reviravolta. O Icep, magoado por perder o monopólio das ideias ocas, decidiu roubar o conceito de “oeste”, substituindo de uma penada os “oceanos” por outra má ideia e sem sequer pagar. É certo que o “oeste” não vale nada, mas isso também não é razão para roubar.

O Governo, assim que conseguiu parar de rir, decidiu relembrar a sua proposta de visão para o país. A resposta para a pergunta: Porque é que alguém vai querer comprar um produto português? E, já agora, como é que isso se faz: O eleitor imagine um garfo...

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