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Thursday, April 15, 2004

Como ter gente trabalhadora em Portugal 

Depois de longos anos de História em que à primeira oportunidade os locais foram viver para outro lado. Eis que, pela primeira vez na história, há pessoas interessadas em vir viver para Portugal.

Ainda há 30 anos, ser empregada da limpeza e viver num bidonville nos arredores de Paris era o melhor que estava ao alcance de milhões de portugueses. Mas agora, invertemos completamente a situação e Portugal tornou-se um sítio onde se pode trabalhar e viver melhor.

O mais curioso deste fenómeno é que muitas vezes, esses imigrantes, são pessoas com formação superior à dos portugueses, mais trabalhadores e com competências que em Portugal se distribuiu só pelos amigos, como é o caso da medicina.

A oposição, por falta de hábito talvez, reagiu muito mal a esta nova vaga de imigração. Os mais cínicos ignoram que os imigrantes fazem o trabalho que os portugueses não querem fazer e por isso queixam-se do desemprego, que não tem nada a ver. Os mais burros, acham que as tradições do outros países são piores que as nossas e querem construir um muro de cristal como se a cultura portuguesa fosse um dinossauro a precisar de ser preservado num qualquer jardim zoológico.

Confundidos entre a pura xenofobia de quem sabe ser mais burro do que os estrangeiros e os prefira ver ao longe e a demagogia de controlar o nº de entradas no país, a oposição fez de Portugal um terreno fértil para máfias, traficantes de carne e gente sem escrúpulos.

O Governo sabe que a imigração é uma questão económica simples. Que as pessoas viverão onde podem viver melhor e não vale a pena criar pseudo-barreiras burocráticas, nem é possível abrir as fronteiras a todos os indigentes.

Medidas do Primeiro Ministro para beneficiar do fluxo emigratório
- O direito de permanência em Portugal a todos os estrangeiros fora da UE custa o equivalente a um ordenado mínimo anual. Quem pagar entre, quem não pagar é repatriado.
- Todos os residentes, nacionais ou estrangeiros. têm de declarar rendimentos equivalentes a um quarto do ordenado mínimo nacional. Ou então fazer parte de um agregado que colectivamente apresente esse rendimento. Não é possível viver em Portugal com menos do que um quarto do ordenado mínimo.

Assim, simplesmente, acaba-se com as máfias e os interesses e as quotas de imigração e os traficantes de pessoas e os novos indigentes. Todos os emigrantes que arranjarem emprego serão bem vindos e pagarão pelo direito de permanência. Os que não puderem arranjar esse rendimento, são repatriados. Sem confusões.

Vote em mim – Quanto mais complexo um problemas mais simples as soluções.

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