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Monday, April 26, 2004

Vêm aí os incêndios 

Passou mais um ano e nada. Depois de se bater todos os recordes de área ardida em 2003, os fogos em Portugal conseguiram dar origem a mais dois fenómenos inexplicáveis. O primeiro fogo da temporada foiainda em Março e apagou-se graças a um nevão. Só visto. A oposição quer apagar o fogo com gasolina, criando mais um imposto sobre o imposto sobre produtos petrolíferos. Presume-se que essa receita vai ser usada para fazer nevões quando, lá para Junho a coisa apertar

Claro que está tudo preparado para a repetição do folclore. Os bombeiros chamam-se de incompetentes uns aos outros. Desconfia-se das empresas que alugam os “canadéres”. A PJ deixa o apito para investigar os helicópteros e vai ficando subentendido que há uns mauzões, chamados incendiários, que ninguém conhece mas não são de cá. O incendíario, misto compulsivo-religioso com descuidado-irresponsável dá-nos cabo do descanso em Agosto.


O Primeiro-Ministro tem a solução para os incêndios: O dono do terreno é responsável pelo terreno.
1º) Constituição de um seguro florestal/agrícola obrigatório (como para os automóveis)
2º) O seguro paga os bombeiros, os canadéres, o apagar dos fogos etc.
3º) Quem não tem seguro paga do seu bolso o custo de apagar o fogo
4º) Quem não tem seguro nem dinheiro para pagar os bombeiros vê-lhe retirada a propriedade dos terrenos que são vendidos ao desbarato (que é para da próxima se lembrar de ter seguro)

Pois é verdade, a propriedade não é só usufruir, nem só rentabilidade, é também responsabilidade. E quem não assume o custo também não pode querer o benefício.

Vote em mim – Claro que as seguradoras iriam exigir (via prémios diferenciados) que o terreno fosse limpo de matas, que os caminhos fossem abertos, etc. Assim se faria a famosa prevenção.

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