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Thursday, October 28, 2004

Privado de interesse para o público 

Dizia um eleitor que a confiança do governo no interesse privado era arrepiante. Pode ser, o Inverno aproxima-se e o frio faz-se sentir nos momentos mais inesperados. No entanto, o Primeiro Ministro esclarece que, por ser um individuo sério, não tem nenhuma confiança em particular no sector privado, tem é sérias reservas ao interesse do sector público.

Depois de uma longa avaliação do sector de serviços do estado (bastam 5 minutos) pode-se concluir que:
- Tudo o que o estado faz, faz mal e faz caro.
- Tudo o que o estado faz, na verdade não chega a fazer, faz de conta que faz.
- O eleitor paga pelo que o estado devia fazer, mas depois não usufrui do que ficou por fazer.
Exemplos: Saúde e Educação só recorre ao estado quem não consegue recorrer ao privado.

A oposição acha bem, acha que quem quer ser bem servido que pague por isso. Mas isso fazia sentido se os serviços públicos fossem grátis, mas os serviços públicos não são grátis, são até muito caros. O custo por tarefa no estado é muito maior do que no privado.

Assim o Primeiro Ministro conclui que o estado é um mau prestador de serviços e deveria ser proibido de os prestar. A intervenção do estado nos serviços tem de se limitar a:
- Fases de arranque – Quando o negócio ainda não é apetecível e são precisos grandes investimentos (como as auto-estradas)
- Regulação – Garantir que os operadores privados têm concorrência real (que o cliente tem escolha)

Vote em mim – Os funcionários públicos para funcionarem só deixando de serem públicos.

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