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Tuesday, October 19, 2004

Totoprofessor 

Os computadores do ministério não computam, enquanto isso, aparentemente, os funcionários do ministério é só computas.
Os professores estão uns no desemprego e outros empregados e a trabalhar 10 horas por semana, emprego ou não trabalho é que custa.
Os alunos esses são burros como as portas, ou que mais explicações encontram para chumbar?

A oposição acha que o problema se resolve com tempo, com mais colocações, com uma espécie de totoprofessor a distribuir educadores pelo País, em que com um pouco de sorte, quem sabe, um dia destes, algum funcionário do ministério aparece em casa do eleitor para lá lhe colocar um professor. Se não for esse o caso então é o eleitor que é um totó, paga por este folclore todo e nem lhe colocam nada.

(Um aparte, totoprofessor é um bom nome, porque tal como o totoloto também é uma forma de imposto sobre as pessoas que são más a matemática)

Claro que a solução não é um melhor programa informático, nem um concurso mais abrangente, nem regras mais claras para a colocação. A solução, é outra. O governo acha que cada empresa deve escolher os funcionários que mais lhe convêm.

O Primeiro Ministro vai acabar com as colocações de professores. Cada escola escolhe os professores de que precisa e desengomem-se.
Claro que isto implica que cada escola é independente e remunerada pelo desempenho académico dos seus alunos, mas isso é outra história.

Vote em mim – No estado em que estamos, a solução para a maior parte dos problemas do Estado e tirar o Estado dos problemas.

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