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Monday, April 04, 2005

Salve as nomeações 

Em todos os períodos pós-eleitoriais, os novos governantes anunciam uma irrepreensível vontade de limitar os cargos de nomeação politica. E o povo cai na esparrela de achar que isso é bom e para o bem.

A triste realidade é que os trastes que ocupam o poder, querem acabar com as nomeações apenas para que os próximos que os substituam, não substituam os seus. Confuso. Não, tristemente simples: quando um cargo, por exemplo, o chefe de Secção de Expediente, Arquivo e Assuntos Gerais (e não é que existe semelhante criatura no Ministério da Agricultura) deixa de ser nomeação significa que o caramelo que para lá foi pastar nunca mais de lá pode sair. E assim, o que antes era uma nomeação de dano limitado a uma legislatura, passa a ser um direito adquirido vitalício sustentado pelos contribuintes.

Claro que o Primeiro-Ministro, vai acabar com a mama do ordenado vitalício. Todos os cargos superiores da administração pública são de nomeação. A qualquer altura os titulares podem ser removidos das suas funções e voltar ao buraco administrativo de onde voltaram.
E ainda... se der muito trabalho nomear pessoas todos os 4 anos é porque o estado se está a meter onde não devia e tem de entregar a gestão do serviço a privados, concorrenciais entre si e pagos à peça.

Vote em mim – O estado só faz o que tem mesmo de fazer.

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