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Tuesday, September 20, 2005

Os militares querem fazer greve a quê? Vão deixar de dormir a sesta? 

-----Mensagem original-----
De: Eleitor Identificado
Para: Primeiro Ministro
Assunto: Os direitos dos militares

Sr. Primeiro Ministro, como é óbvio eu estou de acordo com as reformas tomadas a cabo, mas atenção aos direitos adquiridos.
Pois verifica-se que ainda há poucos dias o Sr. Ministro das Finanças dizia que não há cortes nas reformas adquiridas dos responsáveis políticos as que estão, até foi dado um exemplo o ex-funcionário das Finanças com dois anos de serviço e com 18mil €uros de reforma, e o Sr. Ministro das finanças disse o que está está, então temos portugueses de 1ª e portugueses de 2ª, então os militares não têm os mesmos direitos em tudo o que os motivou até às medidas anunciadas pelo Governo.
Eu estou de acordo desde que sejamos todos a pagar a factura mas tudo continua na mesma, o pequeno paga e nem tem o direito de reclamar.
Não vos esqueceis que quem vos abriu a porta para a política foram os militares.
Tende coragem não começais pelo sítio errado, dentro das forças armadas já há mais oficiais que praças, eliminais estes excessos de postos pois são estes que levam o dinheiro que daria para pagar aos que de facto fazem os serviços que o estado nos impõe.
Em tempos vinha uma crónica nos jornais em que a Marinha Portuguesa tinha mais um Oficial Superior que a Marinha dos Estados Unidos da América, é aqui que as coisas começam mal.
Não começais por aqueles que trabalham e produzem, mas começais por aqueles que nada fazem e que a tudo têm direito.
Admite-se que um deputado tenha direito a uma reforma vitalícia ao fim de 12 Anos de deputado, então porque não colocar tudo em pratos iguais aí sim os políticos vão ter o apoio do povo, mas do povo que trabalha e paga os seus impostos, porque até aqui aquilo que vimos é que em relação a impostos os políticos deixam muito a desejar basta ver os jornais para ver a vergonha que é, por exemplo no Ano anterior A Srª. Manuela Ferreira Leite ter-se esquecido de declarar valores no IRS.
Tudo isto é descrédito para a classe política.

Cumprimentos



-----Mensagem original-----
Para: Eleitor Identificada
de: Primeiro Ministro
Assunto: Os direitos dos militares


Caro eleitor,

A sua sugestão de começar por cortar nas regalias daqueles que nada fazem e a tudo têm direito é muito acertada. Tão acertada que sabe quem são as sanguessugas que vão ser postas na ordem? Os magalas. Esses mesmos. A cambada de inúteis mais encartada que explora os contribuintes. E olhe que isto de receber do estado para fazer nestum é um campeonato bem apertado. Mas porquê os magalas? Perguntar-me-á. É simples:
- Portugal gasta quase 2% do seu PIB directamente com a tropa, o que é cerca do dobro do quanto gastam os países da UE. A nossa tropa é cara.
- Portugal tem mais de 100.000 tropas, mas em missão estão menos de 1000 (e para o Iraque foi a GNR). Ou seja, daquela gentalha toda 1 em cada 100 é que serve para alguma coisa
- O Ministério da Defesa emprega quase 50.000 civis. O que quer dizer que para tomar conta de dois tropas (que não faz nenhum) é preciso uma pessoa a tempo inteiro. Parece que dois magalas fechados num espaço precisam de um mediador.
É claro que tudo isto tem razões históricas que tem a ver com a revolução e a guerra colonial, só é pena que nenhuma pessoa que tenha feito a revolução ou que tenha combatido na guerra colonial ainda esteja no activo. É que bem vistas as coisas já se passaram 30 anos, mais tempo do que a carreira de qq feijão verde.
Também é verdade que os militares gostavam de receber mais dinheiro, mas para isso têm bom remédio. Arranjem um emprego honesto onde tenham de trabalhar em vez de viverem a vida inteira a chantagear o estado com o risco de um golpe militar. É que é muito triste. Portugal paga ordenados a 100 mil inuteis, veste-os, dá-lhes educação especial, justiça especial, saúde de primeira, alimentação, roupa e habitação apenas porque essa gente tem espingardas e pode ser muito mesquinha.

Ora que é tempo de dizer basta. Militares querem receber dinheiro? Então que vão para a guerra! Empreguem-se como mercenários que ao governo tanto faz, uma coisa é certa, o primeiro ministro vai:
- Transferir todas as responsabilidades civis e meios para a polícia e protecção civil
- Criar uma força de elite para participar em forças internacionais 2000 activos no máximo (como os Gurkhas)
- Privatizar todos os serviços militares (hospitais, escolas, oficinas, etc) e fechar todos os outros que não tiverem interesse comercial.
- Criar uma força de desminagem ao serviço da Nato (2000 activos máximo)
- Mandar para o desemprego todos os outros que dependem do ministério da defesa.

Só com estas medidas deixávamos de ter problemas de déficit.

Vote em mim – Ou então faça um golpe de estado que quem sofre é a nação.

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