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Wednesday, March 22, 2006

Os ex-eleitores não vêm para além dos seus (enormes) rabos 

-----Mensagem original-----
De: Eleitora Identificada
Para: Primeiro Ministro
Assunto: Entrega do Cartão ADMG

É com muita revolta e indignação que venho manifestar o meu desagrado pela entrega do cartão da AGDM de que era benificiária, pelo meu marido que é Força militar do nosso País.
Como é que é possivel o nosso estado retirar um sistema de comparticipação, ás esposas dos Homens que lutam e velam pelo cumprimento das leis no nosso País? Não é pelo valor das comparticipações anuais das esposas dos militares que o nosso País ia ficar mais pobre! Seria Sr. Ministro? Ou será que é por este valor que V. Exa deixa de comprar mais 1 ou 2 veiculos Mercedes?
Os nossos militares e suas familias já têm tão poucas regalias ou quase nenhumas e ainda por cima as que têm lhes são retiradas.
Deviam pensar nas consequências, que poderão advir pela retirada deste subsistema de saúde. A quantidade de familias que vão deixar de poder ser assistidas por médicos das especialidades!
É certo que se as vossa familias directas, usufruissem deste sistema de saúde, que ele não acabaria!!!
É com mágoa que digo esta mensagem, mas é simplesmente o que sinto: Cada dia que passa é mais dificil assumirmos a nossa Nacionalidade, e tristeza pelo País onde vivemos!

Assinado:
A esposa de um militar (GNR)
--

-----Mensagem original-----
Para: Eleitora Identificada
de: Primeiro Ministro
Assunto: RE: Entrega do Cartão ADMG.

Cara Senhora Ex-Eleitora,

Perguntam os contribuintes portugueses o que terá feito a senhora pelo país para que a sua saúde seja paga por todos?
Percebemos da sua missiva que o seu marido terá feito algumas coisas indefenidas pelo pais, “é força militar”, talvez tenha estado numa missão de paz, talvez seja um sóbrio GNR, enfim, vamos assumir que merece o ordenado que recebe.
Agora não percebemos como é que a senhora, pelos serviços que presta ao seu marido recebe algo de todos os contribuintes. É realmente pouco claro, como é que alguém tem direito a tratamento de saúde especial só porque é conjugue de um funcionário público.
Já para não falar de haver funcionários de primeira e funcionários de segunda que têm sistema de saúde diferentes. Mais complicado ainda é tentar perceber porque é que há para os funcionários do estado, vários sistemas de saúde idênticos mas geridos de forma diferente, com as suas diferentes máquinas burocráticas, acabando por ter custos redundantes e diferentes.
Que o seu marido, por ser força militar esteja aborrecido por perder o AGDM e passar para o ADSE como todos os outros funcionários, até podemos compreender, não aceitar, que é uma decisão completamente justa, mas compreender.
Agora que a Exma. Ex-eleitora esteja aborrecida por só agora lhe retirarem um privilégio que nunca deveria ter tido, isso é que nos espanta.

Atenciosamente
O primeiro Ministro
(Que não gosta nem de Mercedes nem de demagogia e que entende que as despesas do estado pagam os contribuintes, por isso, para pagarmos menos impostos temos de cortar nas despesas.)

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