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Tuesday, December 30, 2003

O Governo balança mas não cai 

Acusado pela oposição de não fazer nada pelo país. O Primeiro Ministro evita o cliché Kenediano de cobrar o que o país já fez pela oposição (estão ricos) e presta contas aos eleitores por quase um ano de governação.

É verdade que 2003 não foi um grande ano para Portugal: a crise, a oposição, o bush, os árabes, os europeus, os tugas, esteve quase toda a gente contra o Primeiro Ministro. Mas também não se pode concluir que o Governo tenha um annus horribilis como é o da rainha de Inglaterra. Nalgas disso! 2003 foi muito proveitoso para o país e para os seus cidadãos merecedores, pois foram lançadas as bases da Pragmatocracia. Com ideias tão originais quanto:
- Autofinanciamento e Concorrência entre serviços
- Financiar a actividade em vez de subsidiar os activistas
- Ter menos Regras e fazer menos Tolerância às Regras.


E, no dia a dia, a acção do Governo pode-se medir pelas seguintes acções concretas:

- Combate à fuga fiscal fazendo de cada tuga um fiscal . A prioridade absoluta para o país, recuperar parte dos 500milhões de contos que evitam os cofres do estado anualmente.
- reforma da saúde e da Justiça Tão só!
- A Descentralização feita de forma não a criar um nível de entropia intermédio no tachismo, mas a dotar as regiões/cidades de competências relevantes
- Prevenção dos incêndios, responsabilizando os proprietários, no que foi uma medida de urgência.
- Resolução do problema das habitações devolutas disciplinando o mercado imobiliário, com a adopção das casas abandonadas.
- Em vez de gastar o que o estado não tem, criar espaço para a economia se mexer. Dinamização da economia via a desregulamentação dos cartéis, abrindo novas oportunidades para pequenos empresários.
- Combate à toxicodependência retirando ao traficante a oportunidade do lucro e ao dependente a necessidade do roubo.
- Pôr os malandros a trabalhar. Transformação do sistema prisional de uma lógica de castigo para uma lógica de dívida social.
- Criação de um sistema com base em mérito para o financiamento do ensino superior, acabando de vez com as manifs rascas sobre as propinas que, tal como uma gorjeta, apenas representam 5% do custo de um curso superior.
- Como o estado é só um e o eleitor também costuma ser uma só pessoa de cada vez. Unificação dos sistemas de registo e cartório.
- Separação entre poupança e solidariedade. Porque não se deve ser poupado na solidariedade nem solidário na poupança. Criação de contas individuais de reforma.
- Os lobbies e corporações transformados em coisas úteis sob o risco de serem vitimas do seu próprio egoísmo.
- Acabar com a tropa macaca e transformar os magalas em prestadores de um serviço que além de garantir a defesa o faz sem partir tudo.


Vote em Mim – Ou ainda precisa de mais argumentos.

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