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Friday, March 31, 2006

Será Português viver à conta dos outros portugueses? 

-----Mensagem original-----De: Eleitor IdentificadoPara: Primeiro MinistroAssunto: Portugal sem governo

Sr. 1º. Ministro, venho assim demonstrar o meu desprezo pelo Governo
que governa Portugal, sou directo desprezo por si próprio. Sou um português
normal, mas estou sempre acompanhando a inclinação do barco até o ver cair, é
assim que eu vejo este Portugal. Sr. 1º. Ministro, o que vai ser dos
portugueses que estão a ser deportados do Canadá? Acha que essa Lei de dar a
nacionalidade a tudo e todos, incluindo a gripe das aves, está correcta? Pois
saiba que qualquer dia tem cá todos os guineenses e S. Tomenses,
principalmente as mulheres, vem cá parir os filhos para depois serem
naturalizados portugueses, eu sei porque os oiço a falar sobre esse assunto,
caso assim seja, o que vai dizer você ao povo português? Mentir como fez na
Campanha Eleitoral? Não vai ser fácil.
Desde já lhe digo, mudem essa Lei demagoga enquanto há tempo. Por acaso sabia
que estão a cortar as reformas aos portugueses vindos da Suiça? Não? Se sim
está bem informado, se não, está muito mal informado.
Sr. 1º. Ministro espero que saiba resolver oe problemas dos emigrantes
portugueses que estão a ser deportados, como sabe resolver os dos imigrantes
que estão a destruir esta Nação chamada Portugal.
Lembre-se, sou um cidadão normal, mas estou revoltado com as Leis dos
anteriores e presentes governos, espero que achem uma solução rápida, se não
for conseguida, há a demissão, será o melhor a fazer.
A Bem da Nação

Viva Portugal

Ex-eleitor identificado

-----Mensagem original-----Para: Eleitor Identificadode: Primeiro MinistroAssunto: RE: Portugal sem Governo.


Caro Ex-Eleitor.

O senhor está baralhado, bastante até, temos pela sua capacidade de acertar com o sentido na auto-estrada.
Com que então acha mal que os Canadianos expulsem os Portugueses e que os Suíços retirem as reformas. Isto ao mesmo tempo que acha mal que Portugal não dê nacionalidade a miúdos que nasceram por cá, fizeram a vida toda por cá e apenas têm o azar de não saber jogar à bola? Não se trata sequer de dois pesos e duas medidas, trata-se de uma incapacidade desviar a atenção do umbigo para limpar o rabo.

O Governo já anunciou que ser português não tem nada a ver com a cor da pele ou os casamentos entre-primos numa qualquer aldeia das beiras. Ser português tem tudo a ver com trabalhar por e para Portugal. Pagar impostos, cumprir a lei, apoiar a selecção, saber falar português.

Assim, todos os imigrantes serão bem vindos desde que paguem uma taxa de residência equivalente às regalias sociais inerentes a cá estar. Tão simples quanto isso. Por outro lado, independente de quem é o pai, ou de onde nasceu. Se vive à conta dos outros e não trabalha (tipo desempregado profissional ou funcionário público do carimbo amarelo) considere que a
sua autorização de residencia está em risco.

Atenciosamente
O primeiro Ministro.

Simplex e PRACE 

Se todos os anos (ok, de dois em dois anos chegava) for feito um par destas iniciativas, Portugal até podia tornar-se num País bem governado.

A melhor qualidade do Simplex e do PRACE é que existem.
O seu pior defeito é que não se está já a preparar o Simplex 2008.

Wednesday, March 22, 2006

Os ex-eleitores não vêm para além dos seus (enormes) rabos 

-----Mensagem original-----
De: Eleitora Identificada
Para: Primeiro Ministro
Assunto: Entrega do Cartão ADMG

É com muita revolta e indignação que venho manifestar o meu desagrado pela entrega do cartão da AGDM de que era benificiária, pelo meu marido que é Força militar do nosso País.
Como é que é possivel o nosso estado retirar um sistema de comparticipação, ás esposas dos Homens que lutam e velam pelo cumprimento das leis no nosso País? Não é pelo valor das comparticipações anuais das esposas dos militares que o nosso País ia ficar mais pobre! Seria Sr. Ministro? Ou será que é por este valor que V. Exa deixa de comprar mais 1 ou 2 veiculos Mercedes?
Os nossos militares e suas familias já têm tão poucas regalias ou quase nenhumas e ainda por cima as que têm lhes são retiradas.
Deviam pensar nas consequências, que poderão advir pela retirada deste subsistema de saúde. A quantidade de familias que vão deixar de poder ser assistidas por médicos das especialidades!
É certo que se as vossa familias directas, usufruissem deste sistema de saúde, que ele não acabaria!!!
É com mágoa que digo esta mensagem, mas é simplesmente o que sinto: Cada dia que passa é mais dificil assumirmos a nossa Nacionalidade, e tristeza pelo País onde vivemos!

Assinado:
A esposa de um militar (GNR)
--

-----Mensagem original-----
Para: Eleitora Identificada
de: Primeiro Ministro
Assunto: RE: Entrega do Cartão ADMG.

Cara Senhora Ex-Eleitora,

Perguntam os contribuintes portugueses o que terá feito a senhora pelo país para que a sua saúde seja paga por todos?
Percebemos da sua missiva que o seu marido terá feito algumas coisas indefenidas pelo pais, “é força militar”, talvez tenha estado numa missão de paz, talvez seja um sóbrio GNR, enfim, vamos assumir que merece o ordenado que recebe.
Agora não percebemos como é que a senhora, pelos serviços que presta ao seu marido recebe algo de todos os contribuintes. É realmente pouco claro, como é que alguém tem direito a tratamento de saúde especial só porque é conjugue de um funcionário público.
Já para não falar de haver funcionários de primeira e funcionários de segunda que têm sistema de saúde diferentes. Mais complicado ainda é tentar perceber porque é que há para os funcionários do estado, vários sistemas de saúde idênticos mas geridos de forma diferente, com as suas diferentes máquinas burocráticas, acabando por ter custos redundantes e diferentes.
Que o seu marido, por ser força militar esteja aborrecido por perder o AGDM e passar para o ADSE como todos os outros funcionários, até podemos compreender, não aceitar, que é uma decisão completamente justa, mas compreender.
Agora que a Exma. Ex-eleitora esteja aborrecida por só agora lhe retirarem um privilégio que nunca deveria ter tido, isso é que nos espanta.

Atenciosamente
O primeiro Ministro
(Que não gosta nem de Mercedes nem de demagogia e que entende que as despesas do estado pagam os contribuintes, por isso, para pagarmos menos impostos temos de cortar nas despesas.)

Saturday, March 11, 2006

Lojas Saudade 

O estado é uma organização reconhecida por persistir em ideias ultrapassadas e sustentar inúteis acabados. Mas mesmo para os padrões arcaicos do estado, dentro do estado, existe uma organização que desafia a média.

Essa organização é o Ministério dos Negócios Estrangeiros mais a sua rede chupista de embaixadas, consulados e adidos espalhados pelo mundo a fazer já nem eles sabem bem o quê.

Antigamente, as embaixadas, eram importantes pontos de contacto e representação dos interesses nacionais junto dos governos amigos (e por vezes dos inimigos), mas isso foi antes de inventarem o telefone. Pois foi, desde que o telefone se tornou uma coisa vulgar, há cerca de 100 ano atrás, as embaixadas deixaram de ter qualquer utilidade. Ou será que alguém acredita que quando o W.Bush quis ir brincar aos cóbois para o Iraque a embaixada portuguesa serviu para alguma coisa? Mesmo que a decisão tenha sido tomada nos Açores e sobre um belíssimo café servido pelo infatigável Barroso, a embaixada não serviu para nada. Estas coisas tratam-se directamente, com as pessoas envolvidas e não através de um qualquer lacaio funcionário público.

A inutilidade do aparelho diplomático é tão evidente que, quando ele é preciso, consegue não estar por perto. Foi o caso do embaixador português na Tailândia que, 3 semanas depois do tsunami, ainda estava de férias. Férias do quê, bem que pode se perguntar.

É que neste mundo globalizado, a queda das fronteiras e a Internet (estas invenções são mais recentes é verdade) deitaram por terra a última utilidade das embaixadas, que era a função de passar vistos (ou melhor de não os passar, que os vistos servem precisamente para evitar que as pessoas os tenham). Agora, não passar um visto (curioso como o objectivo dos diplomatas envolve sempre o não fazer), dizia-se, agora o acto de passar um visto pode facilmente ser feito pela Internet, com uma poupança de recursos bem interessante.

Se mais exemplos fossem precisos, talvez não fosse de desdenhar que Portugal tem em Copenhaga 5 funcionários para uma comunidade local que não ultrapassa as duas dúzias de pessoas e numa cidade onde os tugas nem precisam de passaporte, pagam com euros e nem sequer existe onde se possa assistir a um BenficaxSporting pela televisão.

Estando demonstrado que o aparelho diplomático não passa de uma gigante chulice instituída, o Primeiro Ministro vai acabar com a mama. Para tal, todas as embaixadas e consulados serão convertidos em lojas de produtos portugueses. Em vez de servirem para albergar deputadas fatigadas como adidas culturais (é impossível ser mais irónico com este caso), as embaixadas e os consulados serão transformados em “Lojas Saudade” onde se pode comprar SGs e Sagres, vinho do Dão, reservar bilhetes na TAP, marcar férias nas Pousadas, ou comer bacalhau. Os diplomatas, seriam todos despedidos e substituídos por afáveis e fluentes empregados de hotelaria, do tipo que Portugal tem espalhados por toda a parte e que tratarão de marcar férias em Portugal aos estranjas e de lhes vender segundas habitações neste pacifico rectângulo à beira mar plantado. Ou seja, de fazer algo de útil pelos que cá vivem e lhes pagam os ordenados.

Quem sabe, se as Lojas Saudade até se tornam um bom negócio, verdadeiramente lucrativo. Mas nem sequer precisam, só com esta pequena mudanças, de acabar com o corpo diplomático Portugal eliminava o seu deficit orçamental.

Vote em mim – A não ser que pertença ao corpo diplomático, pois corre o risco de ter de encontrar um emprego honesto.

Lojas Saudade 

O estado é uma organização reconhecida por persistir em ideias ultrapassadas e sustentar inúteis acabados. Mas mesmo para os padrões arcaicos do estado, dentro do estado existe uma organização que desafia a lógica.

Essa organização é o Ministério dos Negócios Estrangeiros mais a sua rede chupista de embaixadas, consulados e adidos espalhados pelo mundo a fazer já nem eles sabem bem o quê.

Antigamente, as embaixadas, eram importantes pontos de contacto e representação dos interesses nacionais junto dos governos amigos (e por vezes dos inimigos), mas isso foi antes de inventarem o telefone. Pois foi, desde que o telefone se tornou uma coisa vulgar, à cerca de 100 ano atrás, as embaixadas deixaram de ter qualquer utilidade. Ou será que alguém acredita que quando o W.Bush quis ir brincar aos cóbois para o Iraque a embaixada portuguesa serviu para alguma coisa? Mesmo que a decisão tenha sido tomada nos Açores e sobre um belíssimo café servido pelo infatigável barroso, a embaixada não serviu para nada. Estas coisas tratam-se directamente, com as pessoas envolvidas e não através de um qualquer lacaio funcionário público.

A inutilidade do aparelho diplomático é tão evidente que, quando ele é preciso, consegue não estar por perto. Foi o caso do embaixador português na Tailândia que, 3 semanas depois do tsunami, ainda estava de férias. Férias do quê, pode se perguntar.

É que neste mundo globalizado, a queda das fronteiras e a Internet (estas invenções mas recentes é verdade) deitaram por terra a ultima utilidade das embaixadas, quer era passar vistos (ou melhor para não os passar, que os vistos servem precisamente para evitar que as pessoas entrem). Agora, não passar um visto (curioso como o objectivo dos diplomatas é sempre algo que não devem fazer), dizia-se, passar um visto pode ser feito pela Internet, com uma poupança de recursos bem interessante.

Se mais exemplos fossem precisos, talvez não fosse de desdenhar que Portugal tem em Copenhaga 5 funcionários para uma comunidade local que não ultrapassa as duas dúzias de pessoas e numa cidade onde os tugas nem precisam de passaporte, pagam com euros e nem sequer existe onde se possa assistir a um BenficaxSporting pela televisão.

Estando demonstrado que o aparelho diplomático não passa de uma gigante chulice instituída, o Primeiro Ministro vai acabar com a mama. Para tal, todas as embaixadas e consulados serão convertidos em lojas de produtos portugueses. Em vez de servirem para albergar deputadas fatigadas como adidas culturais. (não é possível ser mais irónico com este detalhe) as embaixadas e os consulados serão transformados em “Lojas Saudade” onde se pode comprar SGs e Sagres, vinho do Dão, reservar bilhetes na TAP e marcar férias nas Pousadas, ou comer bacalhau. Os diplomatas, seriam todos despedidos e substituídos por afáveis e fluentes empregados de hotelaria que tratarão de marcar férias em Portugal e de vender segundas habitações neste pacifico rectângulo à beira mar plantado.

Quem sabe, se as Lojas Saudade até se tornam um bom negócio, lucrativo. Mas nem precisam, só com esta pequena mudança, eliminava-se o deficit orçamental.

Vote em mim – A não ser que pertença ao corpo diplomático, corre o risco de ter de encontrar um emprego honesto.

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