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Saturday, January 28, 2006

Precisamos mesmo? 

De um Presidente da República?
Do Tribunal de Contas?
Da Procuradoria Geral da República?
Do Supremo Tribunal de Justiça?
De 5000 Juntas de Freguesia?
De 300 e tal Câmaras?
De 3 Chefias militares?
De GNR e PSP ao mesmo tempo?
De ninguém sabe quantos institutos e entidades, e organismos?
De Direcções Gerais atrás de Direcções Gerais?
(Na Rua dos Fanqueiros há um Lugar de Estacionamento reservado para uma “DGDR – Direcção Geral das Direcções Regionais”, é verídico!
De Comissões Coordenadoras Regionais?

Ou não seria melhor para todos fazer um bocadinho de reengenharia dos processos e eliminar (pelo menos) metade dos organismos e organigramas?

Vote em mim – Porque nos outros vota em pelo menos dois para cada lugar.

Monday, January 23, 2006

A multa Operativa 

Quem tem um carro é culpado. Ou é culpado de não pagar o parquímetro, exceder o limite de velocidade, cruzar num amarelo tinto, etc. Ou então é porque ainda não chegou a onde queria ir. É ao volante que se verifica que os portugueses são mouros infiltrados na Europa. Temos mais carros por quilómetro de estrada , mais acidentes, mais trânsito, mais buracos, mais em tudo o que não devíamos ter. A oposição acha que a solução é ter um código de estrada punitivo, GNR/BTs barrigudos mal pagos e corruptos, um sistema de multas sem cadastro em que só paga quem quer e aplicar a velha máxima hipócrita da vista grossa às leis pesadas. Se a oposição acha mesmo que a velocidade máxima deve ser 120km/hora então porque é que não coloca limitadores de velocidade nos carros? Hipocrisia pois claro.O Governo sabe que fazer leis para serem ignoradas levam a ignorar todas as leis. Por isso, ou a lei se aplica ou se acaba com a lei. Medidas do primeiro-ministro para domesticar o trânsito:- Anulação das regras que ninguém cumpre (estacionamento no passeio, velocidade na auto-estrada, horários dos camiões, etc).- Cobrar as multas (cobrança automática das multas no banco ou na conta do IRS/Seg-Social).- Instalação maciça de inibidores (pinos nos passeios, rotundas nos cruzamentos, câmaras nos semáforos, etc.)- Portagens em tudo quanto é via rápida e estrada congestionada (esquemas do género do “congestion charge” de Londres). Vote em mim – Um governo que só obriga aquilo que exige, num estado onde não compensa fugir à regra. Se não é obrigado a fazer não é obrigatório fazer.

Sunday, January 15, 2006

Lobby Dentada 

Depois da Selecção de Futebol sub21 ter extravasado a sua alegria nos sanitários, os responsáveis (da Federação) desculpabilizaram os jovens porque estes teriam sido mal recebidos. Simultaneamente, 3 taxistas foram sujeitos a termo de identidade e residência por roubarem às claras no aeroporto, os responsáveis (da Antral) desculpabilizaram os fogareiros porque roubar o turista é normal e até há outra gente que o faz. Se os responsáveis desculpabilizam deve ser porque também são culpados.

A oposição é corporativista. Acha que as partes são compostas por organizações choronas de lobby, que se limitam a “defender os seus interesses” e os “direitos adquiridos”. Seja a Ordem que não quer mais médicos. Sejam os sindicatos que querem aumentos de 5% para TODA a gente, independentemente se trabalham ou não. As corporações são organismos egoístas que agem como se não vivessem no meio das outras pessoas.

O Primeiro Ministro não aceita que em nome dos interesses de “classe” se abdique do mais elementar sentido de justiça. Se são responsáveis, então que sejam responsabilizados. Se representam para o bem, dão a cara para o mal.

Medidas do Primeiro Ministro para acabar com o corporativismo:
- As corporações são responsáveis pelo comportamento dos seus associados. Por exemplo: Se um médico é culpado de negligência, a ordem paga ou exonera-o. Se uma ponte cai a ordem dos engenheiros paga, ou encontra um culpado que cai. Se uma claque desfaz um autocarro, o clube paga, ou extingue a claque. Se um taxista rouba, a Antral paga, ou retira a licença. Se uma empresa contrata mão-de-obra infantil ou ilegal a AIP/AEP/etc paga a multa ou expulsa o associado.

Vote em mim – Para que as organizações lobbistas deixem de ser antros de interesses impunes. Passam a ser co-responsáveis pelos comportamentos dos seus associados.

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